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Projetos de Extensão

2019

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ESTUDO SUSTENTÁVEL APLICADO _ TIJOLO ECOLÓGICO COMO FERRAMENTA DE TRANSFORMAÇÃO SOCIAL E AMBIENTAL

Equipe integrante: José Carlos Borba Junior¹; Luiz Felipe Nunes Leite²; Debora Ribeiro Cardoso³; Guilherme Teixeira Martins³; Rodolfo Poley Martins Ferreira⁴; Caroline Coelho de Macedo³; Leandro Comério Thófoli da Silva³; Lorena de Sousa Vieira Sant’Anna³; Ricardo Almeida Timotheo³.

¹Professor do Departamento de Departamento de Tecnologia em Engenharia Civil, Computação e Humanidades (DTECH) da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ), Ouro Branco (MG), Brasil.

²Aluno de Graduação em Engenharia Civil, bolsista do Programa de Bolsas de Extensão da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ), Ouro Branco (MG), Brasil.

³Aluno(a) de Graduação em Engenharia Civil, da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ), Ouro Branco (MG), Brasil.

⁴Mestrando, Programa de Pós-Graduação em Tecnologias para o Desenvolvimento Sustentável - PPGTDS da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ), Ouro Branco (MG), Brasil. 

 

Endereço para correspondência: José Carlos Borba Junior – joseborba@ufsj.edu.br

O tijolo de solo-cimento, também conhecido como tijolo ecológico, tem ganhado popularidade com a maior consciência em relação ao impacto da construção civil no meio ambiente. Além de não necessitar da queima para sua produção, é uma forma de reduzir a geração de rejeitos. O tijolo pode receber resíduos de diferentes naturalidades em sua composição e na fase de construção gera menos entulho porque o projeto é feito de forma a não ser necessária a quebra dos tijolos para passagem da rede elétrica e hidráulica. Além disso, é dispensável o uso de formas para a construção de vigas e colunas.

O solo-cimento é o produto endurecido resultante da mistura íntima compactada de solo, cimento e água na umidade ótima e sob a máxima massa específica seca do solo, em proporções estabelecidas através de dosagem racional, executada de acordo com as normas aplicáveis ao solo em estudo. (SEGANTINI; ALCÂNTARA, 2007).

Os equipamentos utilizados em sua fabricação são simples e apresentam relativamente baixo custo. A mão de obra para operar os equipamentos precisa de uma especialização relativamente simples, e a fabricação pode ser feita no próprio canteiro de obras, reduzindo-se custos com transporte (ABCP, 2004).

Bairros em situação de vulnerabilidade social sofrem com a falta de apoio do serviço público na garantia de seus direitos sociais, como o acesso à moradia. Nesse contexto há duas dificuldades encontradas: pessoas que se enquadram na situação de déficit habitacional e precisam construir uma unidade nova e famílias que já tem seu lar, mas precisam ampliar seus espaços. Além desses problemas apontados, esses bairros também podem ser carentes de edificações de lazer e uso comunitário, como praças, templos religiosos, escolas e outros.

O Grupo de Estudo Sustentável Aplicado (ESA) busca desenvolver e aplicar técnicas sustentáveis na comunidade de Ouro Branco e região. Com o recebimento do “5° Prêmio Germinar Gerdau 2017” foi feita a compra de equipamentos para a produção do tijolo e iniciou-se o curso de capacitação profissional que, focado em regiões de vulnerabilidade social, selecionou jovens que demonstraram interesse em produzir e construir com o tijolo, para possíveis intervenções nas próprias residências e futuramente, possibilitar a atuação profissional na área.

Com a aquisição de rejeitos de mineração, da indústria metalúrgica e da construção civil, alunos de graduação desenvolvem as pesquisas de viabilidade de traços alternativos para a produção do tijolo. Destaca-se a importância do tijolo ecológico como um possível destino para a elevada quantidade de resíduos de mineração produzida na região, pois barragens de rejeito são estruturas com elevado impacto ambiental e que necessitam de alternativas para ampliar sua vida útil.

 

Palavras-chave: Tijolo Ecológico, Rejeitos de mineração, Resíduos, Comunidade, Bioconstrução.

Referências:

[1] ABCP – Associação Brasileira de Cimento Portland. Dosagem das misturas de solo-cimento: normas de dosagem e métodos de ensaio. São Paulo: ABCP, 2004. (ET-35). 3ª Ed.

[2] SEGANTINI, A. A. S.; ALCÂNTARA, M. A. M. Solo-cimento e Solo-cal. In: ISAIA, G. C. (ed.) Materiais de construção civil e princípios de ciência e engenharia de materiais. São Paulo: Ibracon, 2007. Cap. 25, p. 833-861. Vol 2.

2018

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Viagem ao céu pelo olhar da ciência

2017

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Equipe integrante: Ana Cristina Moreira Machado ZadraArmond¹ ; Kelly Beatriz Vieira Torres Dozinel¹, Maurício Reis e Silva Junior¹, Mariana Simões Gualberto², KethoryShirleny Barros Rodrigues², Felipe Augusto Oliveira Silveira³, Nathália Morais Corrêa de Novaes², Iago Henrique Tavares Pinto³', Fabio Lucas Almeida Santos³'', Daniel Vieira Mendes³, Bárbara Filomena da Silva³, Thalyson dos Santos Modesto³'.

¹Professora do Departamento de Física e Matemática da Universidade Federal de São João Del Rei (UFSJ), Ouro Branco (MG), Brasil

²Aluno do Curso Engenharia Química da Universidade Federal de São João Del Rei (UFSJ), Ouro Branco (MG), Brasil

³Aluno do Curso Engenharia de Bioprocessos da Universidade Federal de São João Del Rei (UFSJ), Ouro Branco (MG), Brasil

³'Aluno do Curso Engenharia de Mecatrônica da Universidade Federal de São João Del Rei (UFSJ), Ouro Branco (MG), Brasil

³''Aluno do Curso Engenharia Civil da Universidade Federal de São João Del Rei (UFSJ), Ouro Branco (MG), Brasil

 

Endereço para correspondência:  projetopeloolhardaciencia@gmail.com.

 

O programa de extensão Viagem ao Céu pelo Olhar da Ciência tem como objetivo, despertar o interesse pela ciência, através da astronomia, em crianças, jovens e adultos, de modo a divulgar e aumentar a procura pelos cursos de engenharia do Campus Alto Paraopeba (CAP) da UFSJ, na cidade de Ouro Branco/Congonhas. O programa conta com 12 integrantes, entre bolsistas, voluntários, coordenadores e colaboradores, além da parceria dos astrônomos amadores de Ouro Branco e o IFMG de Ouro Preto que colaboram trazendo telescópios e equipamentos para sessões de observações do céu, realizadas no CAP. Outras parcerias do projeto incluem escolas públicas e privadas da região, entre elas: Colégio Arquidiocesano de Ouro Branco, Colégio Batista Mineiro, Escola Municipal Livremente, Colégio Municipal Pio XII, e recentemente um projeto social que reside no Poliesportivo de Ouro Branco. As ações deste projeto incluem: monitorias para alunos das escolas que desejam participar da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (300 alunos atendidos em 2017); oficinas e palestras nas escolas e no CAP, sobre temas relacionados à astronomia (170 alunos de 3 instituições diferentes e idades distintas, em 2017, além dos graduandos do CAP); Sessões de observação do céu com telescópios; Tour pelo Campus, seguido de visitas de alunos aos laboratórios do CAP (40 alunos do 6º ano atendidos em 2017); Curso de Astrofísica para a 3ª idade, em cooperação com a Associação dos Aposentados da Açominas em Ouro Branco, que cedeu o espaço físico. O programa trabalha também com uma plataforma digital para responder perguntas e dúvidas, bem como para divulgação de notícias, sobre ciência e astronomia, para o público em geral. Em todas as atividades realizadas, os participantes demonstram muito interesse, trazendo comentários e dúvidas para as discussões. As escolas parceiras manifestam interesse em continuar com o programa e novas instituições buscam parcerias, como recentemente a Escola Municipal Raimundo Campos (povoado de Olaria, zona rural de Ouro Branco). Atualmente, os graduandos de engenharia do CAP, integrantes deste projeto, manifestaram interesse na construção de um telecópio caseiro, como forma de exercício de sua futura profissão. Em agradecimento ao projeto, estes alunos(as) pretendem, no final de sua execução, doá-los ao projeto. A previsão de término será julho de 2018.

Palavras-chave: Educação, Astronomia, Ciência, Instrumentação.

Páginas:

https://www.facebook.com/Olhardaciencia/

Elaboração de Material Didático para o Ensino de Conteúdos de Biologia para Deficientes Visuais

Inclusão das Mulheres nas Ciências e Tecnologia: ações voltadas para a educação básica

Equipe integrante: Mariana Dias Moreira¹; Ana Karla da Silva², Aysis Santos Lima Asevedo², Carla Rafaela de Andrade Maia², Helen Romualdo Vasconcelos², Isabela Guimarães Assumpção³, Mylena Luiza Freitas Ferreira², Nicole Andrade Faria², Raphaela Justiane Coelho Zeferino².

¹Professora do Departamento de Química, Biotecnologia e Engenharia de Bioprocessos da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ), Ouro Branco (MG), Brasil.

²Aluna de Graduação em Engenharia de Bioprocessos da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ), Ouro Branco (MG), Brasil.

³Aluna de Graduação em Engenharia Química da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ), Ouro Branco (MG), Brasil.

 

Endereço para correspondência:  maridias@ufsj.edu.br.

 

Estudar estruturas biológicas (como células, microrganismos e biomoléculas, por exemplo) é parte integrante do currículo escolar brasileiro, permitindo compreender o meio natural e refletir sobre várias situações da vida cotidiana. Entretanto, devido à impossibilidade de visualizar essas pequenas estruturas a olho nu, bem como à complexidade dos sistemas, dada à interligação e atividade mútua de seus componentes, muitas pessoas apresentam dificuldades para compreender esse tema. Dessa forma, faz-se necessário o desenvolvimento de métodos alternativos que facilitem a aprendizagem e promovam, realmente, o conhecimento, transcendendo a memorização.

No caso específico dos deficientes visuais, que são privados parcialmente ou totalmente da capacidade de ver, essa situação é ainda mais agravante. Ainda que os deficientes representem pequena parcela da população, eles encontram grandes dificuldades em compreender disciplinas, destacando-se a biologia; e, por consequência, acabam não concluindo seus estudos e limitando seu acesso ao mercado de trabalho. Além disso, muitas instituições específicas destinadas a atender os deficientes visuais não recebem a assistência adequada para identificar as principais necessidades dos alunos e enfrentar as dificuldades da educação inclusiva.

Nesse contexto, o presente projeto de extensão visa assistir deficientes visuais da região, que são acolhidos na Fundação Olhos D’Alma, na cidade de Conselheiro Lafaiete (MG), em uma de suas necessidades mais especiais: conhecer a ciência. Por meio de material didático elaborado exclusivamente para atendê-los, explorando estruturas em duas e três dimensões e diferentes texturas, os alunos da Fundação estão recebendo aulas semanais bastante dinâmicas sobre diversos assuntos da biologia, como lipídeos, proteínas, células, vírus, bactérias e fungos.

Os alunos têm se mostrado muito interessados, participam frequentemente das aulas, expõem suas dúvidas, correlacionam situações corriqueiras e conseguem assimilar muito mais facilmente os conteúdos. Eles respondem corretamente à maior parte das perguntas que revisam um conteúdo já abordado, atendendo, e até mesmo, superando as expectativas. Além disso, eles ressaltam constantemente a carência de professores que se disponham a desenvolver material específico para atendê-los, destacando a clareza com que poderiam aprender esses e outros conteúdos didáticos caso tivessem maior assistência. Assim, os materiais didáticos desenvolvidos até então serviram de suporte para a superação das dificuldades e, não somente, instigaram os deficientes visuais a buscar respostas que só o conhecimento científico é capaz de esclarecer.

Palavras-chave: material didático, biologia, deficientes visuais.

Referências:

  1. DIAS, M. A. S. Dificuldades na aprendizagem dos conteúdos de biologia: evidências a partir das provas de múltipla escolha do vestibular da UFRN (2001-2008). Tese (Pós-Graduação em Educação), Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2008.

  2. OLIVEIRA, D. G. et al. Avaliação do perfil socioeconômico, formação profissional e estado de saúde de pessoas com deficiência visual. Rev. Bras. Oftalmol., v. 76, n. 5, pag. 255-258, 2017.

Equipe integrante: Kelly Beatriz Vieira Torres¹; Carolina Reciate da Costa².

¹Professora do Departamento de Física e Matemática da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ), Ouro Branco (MG), Brasil.

²Aluna de Graduação em Engenharia de Bioprocessos da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ), Ouro Branco (MG), Brasil.

 

Endereço para correspondência:  kbtorres@ufsj.edu.br.

 

O projeto de extensão Inclusão das Mulheres nas Ciências e Tecnologia – IMCT, tem como objetivo minimizar, ao longo dos anos, a desigualdade de gênero em relação à escolha da profissão por parte das jovens meninas das cidades de Ouro Branco e Congonhas.

Com atuação desde 2012, em parceria com a ONG internacional Greenlight for Girls (greenlightforgirls.org), suas ações visam mostrar às jovens as inúmeras possibilidades de carreira em qualquer área do conhecimento tanto no Brasil quanto no exterior, valorizando a mulher, seu potencial latente, atenuar no condicionamento cultural e possibilitar o acesso à informação por todas as classes sociais, principalmente as menos favorecidas economicamente.

A longo prazo, esta iniciativa vem contribuir para aumentar o número de mulheres em carreiras que são predominantemente masculinas, maior aproveitamento da capacidade intelectual mundial, atualmente desperdiçada, promover o enriquecimento da produtividade científica e tecnológica.

As ações consistem em visitas nas escolas e o tradicionais eventos realizados na UFSJ – Campus Alto Paraopeba. Este ano estaremos festejando 1000 meninas participantes durante o IV Greenlight for Girls in Brazil, que ocorrerá nos dia 08 a 10 de novembro de 2017, na UFSJ – Campus Alto Paraopeba.

 

Para esta quarta edição a previsão é de receber 350 meninas das escolas públicas (7, incluindo 2 rurais) e particulares (2) de Ouro Branco e de Congonhas. As oficinas abordarão temas relacionados com física, astronomia, matemática, robótica, neurociências, engenharias, etc, contanto com o apoio de professoras da UFSJ/CAP e de outras instituições como o Laboratório Nacional de Astrofísica, UFMG e Observatório Nacional do Rio de Janeiro.

As edições anteriores do Greenlight For Girls in Brazil evidenciaram um retorno positivo das participantes em relação ao vivenciado durante as oficinas, bem como o interesse em participar das edições futuras. Todas afirmaram que as oficinas possibilitaram um maior interesse por ciência e que gostariam que suas escolas tivessem essas atividades com frequência. Também registraram interesse em voltar na UFSJ/CAP mais vezes para esse tipo de evento. Nas edições anteriores (2012, 2013 e 2016) foram oferecidas oficinas de neurociências, astronomia, informática, robótica, física, química e biologia, contando com a participação de 679 meninas.

Os resultados de nossas ações foram recentemente publicados no artigo intitulado Inclusão das Mulheres nas Ciências e Tecnologia: ações voltadas para a educação básica (Torres et al, 2017). Dentre outros resultados, evidenciamos o  pouco interesse de meninas para as áreas das exatas (25%, das participantes gostavam de exatas, e menos de 20% tinham pretensão em seguir carreiras nas áreas de Ciências e Tecnologia).

Palavras-chave: Inclusão, Igualdade, Mulheres, Ciência, Tecnologia.

 

Publicações:

https://periodicos.ufpel.edu.br/ojs2/index.php/expressaextensao/article/view/11847

TORRES, K. B. V.;  BERNARDES, R. M.; DE QUEIRÓS, P. S.; VIEIRA, T. M.; FÉLIX, J. C.; DE URZEDO, A. P. M.; SOUZA, D. H. L.; MENDES, T. T.; Inclusão das Mulheres nas Ciências e Tecnologia, ações voltadas para a educação básica. Revista Expressa Extensão, n. 2, v. 22, p. 140-156, Pelotas, 2017

Páginas:

Site do projeto IMCT: https://sites.google.com/view/4g4gbr/imct10

Facebook IMCT:  https://www.facebook.com/imct10

Site Greenlight for Girls: http://greenlightforgirls.org/g4g-day-ouro-branco

http://greenlightforgirls.org/

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Trupe Só Risos

Equipe integrante: Marconi de Arruda Pereira¹; Marília Magalhães Gonçalves²; Natália Rezende Pinheiro Leite³; Henrique Santiago Ferreira da Silva³'; Marília Araújo de Faria³'; Gustavo Rodrigues Villela³; Jessica Guimarães Diniz³"; Grace Kellen Amorim³; Brito Gabriela Oliveira Nascimento³; mais 50 voluntários.

¹Professor do Departamento de Tecnologia em Engenharia Civil, Computação e Humanidades da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ), Ouro Branco (MG), Brasil.

²Professora do Departamento de Química, Biotecnologia e Engenharia de Bioprocessos da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ), Ouro Branco (MG), Brasil.

³Aluno(a) do curso de Graduação em Engenharia Química da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ), Ouro Branco (MG), Brasil.

³'Aluno(a) do curso de Graduação em Engenharia de Telecomunicações da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ), Ouro Branco (MG), Brasil.

³"Aluno(a) do curso de Graduação em Engenharia Civil da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ), Ouro Branco (MG), Brasil.

 

Endereço para correspondência:  marconi@ufsj.edu.br.

 

A Trupe Só Risos é um grupo formado por estudantes das engenharias e alguns servidores da Universidade Federal de São João Del Rei (UFSJ), Campus Alto Paraopeba (CAP). Ela foi criada com o objetivo inicial de prestar auxílio social à população carente da cidade de Ouro Branco, Minas Gerais. O grupo é organizado da seguinte forma: alunos líderes (bolsistas) responsáveis pela organização, planejamento e execução das ações, e alunos colaboradores (não bolsistas) que participam das intervenções na comunidade externa. O grupo é dividido em 5 “famílias”, com atuação em 4 nichos sociais: Escolas, Hospitais, Instituições Beneficentes e Asilo. Os bolsistas exercem a liderança e são responsáveis por recrutar ao longo do semestre os colaboradores que são treinados para atuar nas intervenções de acordo com as características específicas do público (crianças, jovens, idosos, hospitalizados, etc.). Finalmente, a Trupe é coordenada por dois professores, que se reúnem semanalmente com os alunos líderes a fim de avaliar o trabalho realizado, bem como propor e gerenciar atividades futuras.

No início de cada semestre letivo do CAP/ UFSJ, acontece a Semana da Acolhida focada nos novos alunos. Este evento tem o intuito de alterar o emblemático cenário de trotes violentos e difundir uma cultura de recepção cordial aos calouros, que valorize a solidariedade, o bom humor e a confraternização. Na programação desta Semana sempre existe uma gincana de arrecadação de mantimentos, com a finalidade de obter auxílio material para o município de Ouro Branco e criar um vínculo da população nativa com os alunos recém chegados. A Trupe Só Risos nasceu em 2013 com o objetivo de recepcionar os “calouros”, bem como destinar todo o material de higiene, limpeza e alimentos arrecadados no CAP durante essa semana. Com o passar do tempo, o grupo entendeu que sua maior vocação está, não só em promover a arrecadação de donativos bem como sua justa destinação, mas em algo ainda mais amplo que é a busca permanente da integração entre alunos da universidade e a sociedade. Assim, a Trupe começou a organizar eventos nos quais há uma gama de atividades lúdicas e culturais, onde o público alvo (crianças, jovens ou idosos da cidade de Ouro Branco) é levado a viver momentos de alegria e diversão, utilizando brincadeiras antigas e novas, que envolvem elementos importantes de artes e da cultura regional e nacional.

 

Desde 2015, a Trupe Só Risos é um programa institucional de extensão e vem atuando por meio de intervenções em escolas do ensino fundamental, asilos, instituições beneficentes e locais públicos da cidade. Nesses eventos, a Trupe leva atividades culturais e sociais aos diversos nichos de atuação, realizando, juntamente com a comunidade, dinâmicas e experimentos correlacionados ao objetivo de humanizar processos técnicos e científicos, tornando-os acessíveis e agradáveis. Além de proporcionar vivências práticas de relevância a todos os envolvidos, seja para os discentes e servidores da UFSJ/CAP, seja para os favorecidos externos da ação, todos têm contato com uma ampla diversidade de ambientes e realidades socioculturais, promovendo-se uma consciência acerca desta pluralidade, atentando-se para o respeito e amor ao próximo. Todos os alunos bolsistas e colaboradores exercem suas funções com diretrizes definidas, procurando trabalhar com a comunidade de forma coesa e estruturada. Uma das esferas de atuação consiste na realização de ações em escolas de ensino fundamental, trabalhando de forma prática e divertida, conceitos de física, química e biologia, relacionados aos cursos de engenharia. A ideia é despertar nas crianças o interesse pela ciência, pelo Ensino Superior e, particularmente, pelos cursos oferecidos na UFSJ/ CAP. Essa iniciativa tem apresentado resultados muito positivos ao longo desse tempo. Por exemplo, a construção de foguetes que voam de verdade, utilizando materiais recicláveis, despertou enorme interesse dos alunos para alguns conceitos importantes da física mecânica. A Trupe Só Risos se organiza de forma que todas as atividades envolvam muito planejamento, administração de materiais e recursos humanos, habilidades de grande importância na formação de um profissional de engenharia. Como a Trupe Só Risos é constituída por alunos de todos os diferentes cursos de Engenharia da UFSJ/CAP há uma significativa troca de conhecimentos e experiências entre os membros (bolsistas e não bolsistas) do grupo.

 

Palavras-chave: ciência  para  crianças, intervenções  socioculturais,  humanização profissional.

 

Páginas: https://trupesorisos.wordpress.com/

https://www.facebook.com/trupesorisos/

 

Instagram: @trupesorisos

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